domingo, 27 de junho de 2010

Apetece-me


Um swirl de fruta bem grande com umas "american cookies" à mistura.

sábado, 26 de junho de 2010

Se eu tivesse coragem...

"Ela: Já não te amo.
Ele: Desde quando?
Ela: Desde agora. Agora mesmo. Não quero mentir e não posso dizer a verdade, portanto, acabou.
Ele: Não interessa. Amo-te. Nada disso interessa.
Ela: É tarde demais. Já não te amo. Adeus.
Ele: Mas eu amo-te.
Ela: Onde?
Ele: O quê?
Ela: Mostra-me! Onde está esse amor? Não o vejo. Não lhe toco. Não o sinto. Oiço-o, oiço umas palavras, mas não posso fazer nada com as tuas palavras ocas. Digas o que disseres, é tarde de mais.
Ele: Por favor, não faças isso!
Ela: Está feito."

Why did you do this to me?

"Ela: Ainda posso ver-te?
Ela: Ainda posso ver-te? Responde-me!
Ele: Não posso ver-te. Se te vir, nunca mais te deixo.
Ela: O que fazes se eu conhecer outra pessoa?
Ele: Terei ciúmes.
Ela: Ainda me desejas?
Ele: Claro.
Ela: Estás a mentir. Já estive no teu lugar. 
Ela: Amaste-me?
Ele: Amar-te-ei para sempre. Odeio magoar-te.
Ela: Então porque o fazes?
Ele: Porque sou egoísta e acho que serei mais feliz com ela.
Ela: Não serás. Terás saudades minhas. Nunca ninguém te amará tanto quanto eu.
Ele não responde.
Ela: Por que é que o amor não é suficiente?"

domingo, 30 de maio de 2010

Confessions #2

"I wish I was the verb "to trust" and never let you down"
"Wishlist" - Pearl Jam

sábado, 22 de maio de 2010

John

Porquê que não me chamaste ao palco? Porquê?!

You...

... were the one I tried to draw.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

If You Come Back

Enquanto para mim um pequeno e simples minuto suporta horas, para os outros sei que se estende por uns únicos trinta segundos, mais coisa menos coisa. Sei isto porque nunca vi tantas vidas atarefadas. Nunca vi tanta gente a caminhar apressada e incansavelmente pelos corredores desta casa, pelos passeios deste bairro como agora. O mundo gira em roda-viva, as vidas correm em azáfama e sobressalto, e eu permaneço aqui imóvel no jardim à espera que o meu relógio decida seguir o seu caminho.
Examino-o a todo o instante; observo ligeiríssimas mudanças de posição, mas de longe a longe. Está a hibernar. No entanto, sei que quando voltares, se voltares, ele regressará ao seu trabalho energicamente. Uma hora desvanecer-se-á em cinco minutos. O relógio estará imparável. Voará como as asas dos passarinhos nestas duradouras e intensas tardes de sol cintilante e reluzente; definirá movimentos ondulatórios e irrepreensíveis como que se a ténue aragem das noites de Verão se apoderasse do seu alento, da sua leveza; e o apressassem.
Ás vezes pergunto-me para que precisa ele de pilhas; para que precisa ele de uma força artificial tão mecânica, se o seu único mecanismo se restringe a movimentações influenciadas pela disposição do meu coração. Ele pára com o meu desespero, com a minha ânsia e desalento; e corre, avança e atropela com o meu capricho, a minha alegria, a minha pulsação.
Não encontro respostas, nunca encontro as respostas para o amor. Tento procurá-las mas acabo sempre por considerar inútil esta minha obsessão.
Só suplico por uma coisa agora. Ponho de lado explicações baseadas em sentimentos inexplicáveis; ou ainda mais formulações de problemas para o meu problema. Ignoro toda ou qualquer outra coisa. Apenas suplico que voltes rapidamente. Volta porque já não aguento esta unissonância, este sossego entediante, esta serenidade insensível.

domingo, 2 de maio de 2010

I Hate

Os jogadores gordos do futebol clube do porto (isto é, odeio todo o plantel).

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dear Followers

É com alívio que vos anuncio que o meu regresso está para muito breve. Peço desculpa por estes longos dias de ausência, a verdade é que se não fossem fortes os motivos já teria partilhado convosco mais uns dos meus inúmeros devaneios da mente. Aguentam até ao fim-de-semana que se avizinha?

domingo, 18 de abril de 2010

Fear

Sinto-me retraída pelo meu medo. A força com que ele se expande é triplamente superior à força com que ele se contrai. Sei que isto não está certo, sei que isto não me faz bem; mas falta-me coragem.

domingo, 4 de abril de 2010

Lunacy

Acerca de "Oh mana!" ...
Eu: Temos de acabar com essa expressão.
César: Oh mana, eu já acabei. Nunca digo isso como vocês.
Sam: Muahahah! Ahahah! Ah! Ah! (risos orgasmicos)

Confessions #2

Não posso ver-te. Não posso. Porque é que te afasto cada vez mais se quando te tenho por cá só me apetece estar bem junto a ti, abraçar-te a noite inteira...?! 
Não voltes a fazer-me isto, não voltes a lançar-me esse sorriso (perfeito) nem te aproximes de mim com esse cheiro que tão bem conheço e que tanto me faz falta. Não o faças, por favor: morro, morro, morro por te deixar fugir de mim.

sábado, 3 de abril de 2010

Ten in a Million

Eu sou daquelas pessoas que quando gosta de uma coisa só a larga quando começa a criar-se uma aversão tresloucada a volta dela. Sou mesmo. Então em tempo de férias, mais espaço deixo para ocupar a minha mente.
Aqui vão as dez coisas que não me saem, repito: não me saem da cabeça ultimamente:

1º) Tu, tu, tu, tu e tu;
2º) Morangos com chantilli, sim, porque agora é sempre a sobremesa cá em casa (para mim: sobremesa, lanche, pequeno-almoço...);
3º) John Mayer: passo os dias em contagem decrescente para o ver, e hoje faltam precisamente 48 dias;
4º) "Os Maias" (tenho estas férias para o ler e... já passaram metade e eu sem lhe tocar);
5º)  As condições meteorológicas e mais especificamente a chuva: estou prestes a fazer uma greve qualquer para ver se ela deixa de existir e de assolar os planos de férias dos nortenhos;
6º) "Oh mana": comecei agora uma longa guerra contra esta expressão que digo de cada vez que abro a boca;
7º) Meias de renda (não vou explicar isto, está bem?);
8º) Farmville: não, não jogo, mas agora metade das conversas a que inacreditavelmente assisto desenrolam-se em torno de quintas com beterrabas, ervilhas e pepinos, e isto está a afectar-me psicologicamente;
9º) O que vou vestir (também não preciso de explicar, certo?);
10º) O meu bloguezinho: não passo um dia sem cá vir, mesmo que não me apeteça escrever.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

36

Não há nada pior do que visitar quinhentas lojas à procura de sapatilhas e ter sempre como resposta: "Não temos o seu número...!", quando no seio de tão abomináveis modelos encontrava sempre um que me tentava loucamente.
É assim tão fora do comum um pézinho 36?! 

segunda-feira, 29 de março de 2010

Slow Dancing in a Burning Room

Apetece-me ficar juntinha a ti. Assim. Ao som desta música.

Haunted House

Não podia deixar de partilhar com os meus poucos leitores as minhas peripécias de sábado. Aliás, tenho de contar aqui tudo, pois estou sob ameaça de certos indivíduos aventureiros.
Para começar, devo salientar que para todas as férias (incluindo os dois/três dias de Carnaval), temos todos sempre a brilhante ideia de elaborar um plano: O que vamos fazer? Como vamos fazer? Onde vamos fazer?; e estas férias de Páscoa tais programas não foram, obviamente, excepção. Desta vez, estávamos todos numa mesa do polivalente. A Sam era, naturalmente, a coordenadora de um jogo de cartas já habitual nos intervalos de almoço, enquanto os outros se rendiam simplesmente às suas regras; eu e o César, pouco interessados por um "sobe e desce", fizemos questão de tratar do assunto. Entre as muitas ideias mirabolantes que nos surgiam...:
- Ei, já sei! Estás a ver aquela casa verde de 1917? Assombrada? Podíamos tentar entrar. Era altamente. - diz o César com uma voz extasiada. 
- Opa, cala-te. Este plano é para coisas POSSÍVEIS de fazer! - digo eu em tom de troça, porque já estou habituada às inexequíveis fantasias do César.
Por isso, prosseguimos com as ideias rotineiras: futeboladas no ringue, noitadas no café, horas de cinema, bebedeiras...!
Ora, neste mesmo sábado, começamos pelo exercício no ringue. Depois de um agregado de jogos que quase nos levaram à exaustão, resolvemos pôr pés a caminho até ao mini-preço, de forma a prepararmos a festa que nos esperava no Domingo. No entanto, antes de lá chegarmos, passamos pela casa que o César tanto falava. 
- Uma amiga da minha irmã entrou na casa com as amigas e dizem que aquilo é assustador. Entras e tem, ao fundo, um piano! Vejam lá, um piano.- dizia ele.
E nós, famintos de curiosidade e aventura, idealizamos:
- Por que não irmos à senhora que tem ligação à casa e dizermos-lhe que queremos tirar fotografias para um trabalho sobre antiguidades da região?
E assim o fizemos, ainda que, nesse mesmo instante, o Tabeco tenha desistido e retrocedido em direcção a casa; estando o Queque também algo espavorido. A senhora, muito simpática e receptiva, deixou-nos entrar.
Entrarmos, foi como ultrapassar uma corrida de obstáculos e estorvos, em que estes eram um misto de fezes de galinhas, porcos, vacas, pintainhos, bois, touros, perús, ovelhas, coelhos e cães das mais variadas raças. E quando chegamos, finalmente, a território "assombrado", a senhora deixou-nos à vontade na nossa investigação. 
A nossa curiosidade recaía, como já é de imaginar, no interior daquela enorme casa, e, como tal, procuramos todas as entradas possíveis: a porta principal e uma janela traseira que se avistava entreaberta. De forma a conservarmos a integridade dianteira do palacete, optamos por tentar a sorte na nossa segunda alternativa. Resultado: azar dos azares; havia outra janela por detrás da janela que estava totalmente fechada. Apesar de todos termos ficado desapontados, o César decidiu dar uso aos seus bíceps arduamente trabalhados no ginásio e, num pestanejar de olhos, arrombou a porta principal.
- O César abriu a porta, venham, venham. - chamava eu toda a gente, ainda algo incrédula.
A Sam, a Sara, a Cris e o César quiseram logo entrar, enquanto eu, a Marta e o Queque decidimos ficar cá fora caso a senhora voltasse. Contudo, rapidamente desistimos e entramos também. A casa era enorme, coberta de teias e pó, com ar sombrio e indistinto...; porém, facilmente percebíamos que pertencia a uma família rica. Tinha  três andares e só não visitamos a cave; o corredor tinha um machado, do qual só me apercebi quando saímos, uma gaveta com batóns, uma foto de Francisco Sá-Carneiro (Fundador do PSD); cerca de dez quartos todos desarrumados, repletos de roupas, medicamentos, bebidas alcoólicas, malas e jóias (que não devem ser valiosas, caso contrário já não estariam ali); duas casas de banho; uma sala onde existia um leitor de discos, um álbum de casamento e milhões de fotografias; uma sala de jantar com um mini-bar, mais uma vez inundado por garrafas de alcoól; enfim, uma casa descomunal, com jornais de tempos remotos espalhados por toda a parte. 
Fazia-se tarde, por isso, definimos que já era hora de sair. 
- Temos que descobrir uma maneira de poder voltar a entrar. - sugeria alguém.
E assim foi. O pior, é que aquele caminho envolvia obstáculos como o inicial; ou melhor, não tão nauseabundos e repugnantes, mas que me fizeram chegar a casa coberta de lama.
Enfim, o plano que estava fora dos planos foi, na verdade, o primeiro a ser concretizado.

sábado, 27 de março de 2010

Whims

Num destes momentos em que não tenho nada, mesmo nada de nada, para fazer; em que não me apetece ver televisão, estar no messenger ou, até mesmo, ler ou ouvir música de "papo para o ar", vêm-me à cabeça as coisas mais estúpidas e aparvoadas. Hoje, estando eu num desses dias, pus-me a pensar nas minhas manias e caprichos. São milhares e eu nunca, nunca me tinha apercebido. Aqui vão 5:

1º) Passo todos os intervalos das aulas com os phones nos ouvidos e o mp3 desligado;
2º) Odeio todo o meu lado direito e não sei explicar porquê, pelo que ele é igualzinho ao esquerdo;
3º) Estou constantemente a erguer a sobrançelha;
4º) Faço uma espécie de beicinho quando estou a escrever;
5º) Quando me perguntam sinónimos de alguma palavra, penso sempre o correspondente em inglês.


E prefiro ficar-me por aqui, para não correr o risco de vos fazer criar ideias estranhas a meu respeito...!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Damage Is Done

É certo, ainda que muitas vezes não se revele assim tão evidente, que ocupo uma boa parte (um número indeterminável de horas, devo dizer) do meu tempo voltada para o meu subconsciente. Demasiado tempo, talvez. Mas, a verdade é que devo reconhecer que já não sei como seria se não o fizesse: não me imagino a expandir-te do meu pensamento, nem, muito menos, a aniquilar-te, a apagar-te do meu coração; nem por sombras me afiguro a aceitar convictamente a tua fuga, não(!), não posso sequer consentir com isso: aprovo a tua partida, mas não a partida de ti para bem longe do meu coração, se é que me entendes.
Pois bem, hoje, não sendo de admirar, estive a pensar - a pensar em ti, é claro -, e notei o quanto a tua presença em mim me arruína a possibilidade de um sorriso perene e contínuo. Reparei que delineio um sorriso sincero, um sorriso devotado e autêntico a quase toda a hora; faço-o tantas vezes quanto as que me invades a mente, e de tão boa vontade que quase asseguro que acreditas nele profundamente. No entanto, não é isto que me sacia. Já não sou capaz de o fazer prolongadamente, sem interrupções ou falhas premeditadas; não me sinto, repito, não me sinto com o alento e ardor que outrora me fazia sentir estupidamente feliz. E olha, agora o mal... já está feito.

sábado, 13 de março de 2010

My Refuge

sexta-feira, 12 de março de 2010

Hard Request


Não me digas, por favor, o quanto sentes a minha nossa falta.

quinta-feira, 11 de março de 2010

All That Matters

Lembrei-me daquela noite. Chegamos a tua casa e foste tomar banho, deixaste-me na sala a esperar-te. Acho que mal te afastaste de mim caí no sofá, adormeci, porque só me lembro de depois sentir as tuas mãos - não podiam ser as de mais ninguém - a surripiar-me no escuro, a pegar em mim da forma mais diligente que consigo imaginar, como se eu estivesse, ainda, aprisionada a um sono profundo. Conduziste-me ao teu quarto e aí eu senti-te, senti mais uma vez o teu cheiro a percorrer-me o corpo, o teu odor sem denominação, definição ou etiqueta: o aroma da tua pele, do teu cabelo, dos teus lábios. Ao mesmo tempo, apoderei-me do sabor do teu corpo ainda flanqueado por densas gotas de água, como sempre o fazia, como se, subitamente, me invadisse uma ambição desmedida, um desejo imoderado de saciar a avidez que me provocavas.
Por várias vezes, o teu delicado toque me fez estremecer, atroando-me a alma; e eu gostava disso: olhavas para mim como que a suplicar-me que ficasse ali contigo para sempre, sorrindo-me de uma maneira que mais ninguém conhece... ver-te sorrir era, de facto, o que mais me importava.
Tenho saudades desse pedacinho de ti, sabes?!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Confessions

"I can't do everything but I'd do anything for you
Can't do anything except be in love with you."

"Romeo and Juliet" - Dire Straits

Dirty Little Secret #2



Toda a gente tem, pelo menos, dois. Certo!?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

How I Miss You

Desta vez vou escrever para ti. Não será para o "tu" de uma ou outra vez, será para o teu "tu"; e atenção, não o faço porque fica bem, não o faço para atenuar as coisas; faço-o porque me motiva, porque estou a pensar em ti e porque muitas vezes gostava de te falar assim como te escrevo: sem inseguranças, sem momentos de silêncio inoportuno ou de palavras tremidas. Tu sabes do que falo.
Enfim. Gostava de conseguir explicar-te aquilo que sinto, o quanto gosto de ti e, claro, anseio ser capaz de te fazer perceber o quanto tenho saudades nossas: de ter a tua companhia, todos os dias, até casa; de vestir o teu casaco "dois em um"; de te ter bem perto de mim até quando fui (fomos) de férias; dos teus telefonemas tardios; de te ver, sobretudo de te ver a olhar para mim, fazendo-me perceber que estás feliz com a minha presença; daquelas minhas noites de Verão que sempre se fizeram acompanhar por ti; e até de sentir aquele nervosismo que eu tanto te dizia que me irritava, quando íamos para lugares "só nossos". Nem as nossas desavenças e discórdias (que eram raríssimas, devo reconhecer) escapam.
Olha que estas saudades consomem-me a alma, devoram-me o pensamento, esmagam-me e compactam-me a consciência e, por isso, apetece-me gritar com o mundo, apetece-me gritar-te ao ouvido; estou furiosa, exuberante, colérica... estou triste. Estou triste por não sentir a tua presença. Estou desconsolada por não me sorrires com o olhar. Estou infeliz por não te ter aqui, comigo.
Desculpa...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Half Of My Heart

Repete-se involuntariamente no meu coração aquele ardor, aquele sufoco de nos ver desmoronar. Renova-se maquinalmente na minha mente aquele teu olhar, aquela forma como me tocaste nos cabelos uma última vez. Em acréscimo, também tudo o que me disseste naquela tarde se reescreve no meu pensamento... já para não falar na forma como te evitei; do modo como te afastei de mim para que não visses as minhas lágrimas.
Lembro-me de sentir-me mais infeliz do que aquilo que imaginava ser impossível: derrubaste tudo o que secretamente planeamos, despedaçaste-me, fugiste-me deixando todo o teu rasto inalcançável, mesmo depois de o desenhar meticulosamente no meu olhar vazio, vezes e vezes sem conta. Mas o pior de tudo é que depois disto simplesmente não conseguiste: nunca deturpaste a visão que tenho de ti. Isso debilita-me, sabes?! Tenho metade do coração inactivo e estático, preso numa imensidade de "porquê's" sem resposta. Mas... que vou eu fazer se persistes em relembrar-nos...?
Só te rogo, por fim, e faço realçar que o suplico com jeitinho: deixa-me, desbloqueia-me, desimpede-me o futuro... porque eu não consigo fazê-lo sozinha.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dear Winter


Odeio-te!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Long Nights

Meia-noite. Estou na sala. Procuro, por entre 343 gravações, alguma que ainda não sei bem qual. Desisto. Vou antes procurar nos canais. Encontro um filme. Vejo um quinto desse filme. Não gosto, é violento em demasia para a minha sensibilidade. Aconchego-me a uma manta e fico a olhar o vazio. Entretanto, ouço o estalar da madeira. Alguém está a descer as escadas. É a minha mãe: "- Filha, anda para a cama. Amanhã não querias acordar cedo?". Acento com a cabeça, dobro a manta e dirijo-me ao interruptor. Desligo as luzes e subo as escadas para o quarto. Entro, e "hmm, como está quentinho"- penso; mas... na realidade, acho que não vou conseguir adormecer.
Uma e dezasseis. Sento-me na cama com o computador no colo. Imagino-me a conversar de novo contigo, como nos velhos tempos; mas, minutos depois, reconheço que a minha noite está a terminar em monólogo. Desligo o computador. Dou voltas na cama. Amanho o cobertor e ajeito a almofada. São duas e sete, não consigo, definitivamente, dormir. Recorro prontamente ao mp3. Procuro a música mais serena, mais calma, mais ridiculamente romântica. Ouço-a vezes sem conta. Simplesmente não adormeço. Desligo o mp3.
Escuto um sininho, que, apesar de não se ver nesta imensa escuridão, logo percebo: é a minha gata. Sim, a minha gata vem fazer-me companhia. Cedo-lhe o braço para poder deitar a cabeça. "Rooooonnnn". É o seu ronronar; esse mesmo ruído que grande parte das noites me dificulta o sono. Desta vez ajudou: quatro e quarenta e tal... é quase que inacreditável, mas acho que adormeci.
Seis da manhã.Vibra o telemóvel. Não dou importância. Continua a vibrar: descansa por meros e insignificantes segundos mas volta a persistir. És tu. O que me queres desta vez? Não atendo. Tento voltar a cerrar os olhos, mas... não sou capaz. Acordaste-me e eu agora não conseguirei mais adormecer.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Unbreakable Doubts

Já alguma vez sentiste que tens o poder de tomar decisões e que, ao mesmo tempo, não consegues optar por uma de duas alternativas possíveis? Já alguma vez deste um passo em falso e, mesmo tendo uma segunda oportunidade, voltaste a errar outra vez? E agora, pela terceira vez, o que farias? Arriscarias de novo mesmo tendo plena consciência de todas as dúvidas e incertezas que te interpelam? Ou ressoarias o apito final?
Não hesito quando digo o quanto gosto de ti, mas... chegará isso para tudo o resto? Justificará tudo o que de adverso me manipula o pensamento? E mais... Descobrirei alguma vez as tão assoladoras razões do meu coração? Contornarei, por mínimos instantes que sejam, os meus instintos?
São estas as questões para as quais me faltam respostas. Neste momento não tenho certezas de nada; não me sinto capaz de delinear o nosso rumo. Sinto-me desorientada e dispersa; perdida neste minucioso dédalo, nesta encruzilhada sem fim aparente. Não sei que faça, falta-me a coragem; não sei que diga, faltam-me as palavras; não sei se hei-de apelar ao coração ou à razão. Diz-me agora tu, meu amor, o que farias?!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Shut The Fuck Up

Dizem que o silêncio é a maior sabedoria do homem, que é o melhor uso que se pode fazer da palavra e dizem também, que o silêncio nos confessa sem precisarmos de falar; dizem tudo, dizem maravilhas e assombros; mas, afinal, onde está ele?
O conceito desta palavra tem sido traduzido com uma conotividade cada vez mais oposta e distante da verdadeira. Porque se ouve o chilrear dos pássaros e o roçar das águas da nascente nas pedras esverdeadas pelo musgo, já não se está em perfeito silêncio. Porque se ouve os motores dos carros em conflito uns com os outros ou a chuva a embater em persianas semi-abertas, já não se vive num harmonioso silêncio. Este, tornou-se o vácuo que o homem abomina porque hoje, ninguém se cala, todos falam
. Todos falam e ninguém diz nada.
Eu cá gosto do meu silêncio. Gosto de me deitar ao som de Jeff Buckley, aprecio a melodia da ondas, estimo o som dos passos em correria e sobressalto, deleito o estalar intermitente das palmas, bajulo o tilintar dos copos entre brindes de esperança. Gosto assim, deste magnifico silêncio. A inexistência deste ruído intimida-me... amedronta-me; já a ausência das palavras em demasia não.
Quando podíamos perfeitamente ter uma conversa plácida e serena com o olhar, porque falas? Diz-me. Quando sabes aquilo que sinto e aquilo que faço, porque me pedes mais explicações? Porque procuras incessantemente por justificações? Porque não usufruímos apenas da nossa presença, da tua e da minha companhia? Diz-me.
Se soubesses o quanto preciso de ouvir apenas as palavras do meu coração, não estaríamos assim. As minhas conversas tardias e demoradas deixaram de se fazer ouvir, eu já não penso por mim própria e tudo isto deixou de fazer sentido.
Devolves-me o meu silêncio, por favor? Só o peço por momentos indetermináveis. Mas não me fujas, não te escondas de mim, percebe-me só por instantes sem fim.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dirty Little Secret

Toda a gente tem um, não é?

Volleyball Is Becoming My Thing

Toda a gente sabe que tenho uma paixoneta desmedida por futsal e, para meu desalento e infortúnio, este ano o treinador/professor lembra-se de descer o escalão. Tal facto, para além de me deixar furibunda e exasperada porque "sou muito velha para jogar futsal (!)", deixou-me também desmotivada e sem nada, zero, nicles, para fazer. Ora eu, uma desportista incondicional, não poderia deixar que isto me afectasse e optei por continuar a comparecer nos treinos, mesmo sem poder participar nos jogos. Não é que não goste de aparecer por lá, até porque me sinto sempre muito bem depois daqueles treinos; no entanto, precisava urgentemente de competir. Aquele zumzum na barriga, aquela adrenalina e aquele nervoso miudinho, já faziam parte das minhas manhãs de sábado. Então increvo-me no volleyball.
Para meu espanto, os treinos são bem divertidos e, apesar de não estar tão à vontade como estou com a bola no pé, as minhas mãos até controlam a situação. Acreditem ou não, até já fui convocada para os jogos e, aquele desassossego de que falava há momentos, duplica, triplica e quadriplica: por vezes dou por mim a desejar que o "sr professor treinador de volley" não me faça entrar em campo. Mas é inevitável. Os pensamentos negativos invadem-me a qualquer minuto, sinto-me incapaz, inferior e que me querem todas tirar do campo (o que até pode ser uma verdade).
Porém, hoje, mais um sábadozinho de jogo, sinto-me bem. O nervosismo não desapareceu nem nada que se pareça, mas apercebi-me do quanto começo a gostar de jogar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Oh Happy Day

É hoje, é hoje. Mr Tiago Passos faz 18 aninhos! Está feito um homem que, por sinal, já é merecedor de uma entrada no meu blog. Yes!
- Merece mesmo? - perguntam vocês.
- Merece sim, até porque ele é um fã incondicional daqui do meu cantinho, um daqueles fãs que nunca critica, nunca faz troça, nunca me chama "maricas" ou "piquinhas".

“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser um(a) pessimista; sou antes um(a) exaltad(a)o, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades… sei lá de quê!”

Florbela Espanca

Ah! Gosto muitoooooo de ti, Passolas!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pseudo-athletes

Ainda há momentos fiz troça da dona Eve mas não posso deixar de falar do dia de hoje, o tão famoso dia do corta-mato ou "dia do atletismo". Não queria ter de escrever sobre isso, mas o assunto está a difundir-se na minha pressão arterial de forma alucinante e tenho que partilhar o meu desagrado e abominação com alguém.
O pressuposto desta actividade está em apelar pela prática de exercício físico e pelo espírito desportivo, em criar uma competição (saudável) e, claro, em proporcionar diversão. Em casos particulares, como o meu, também pode servir como argumento plausível a uma nota mais favorável.
O pior, está quando nos deparamos com indivíduos que participam com o intuito de mostrar os seus "equipamentos" que, podiam estar de acordo com o pretendido, caso estivéssemos num desfile de moda ou algo do género. Ainda mais insólito é que em acréscimo ainda podemos vê-"los" a subir todo aquele mato de cotovelo ligeiramente dobrado e mão inclinada. Ora com isto, deixei de dar tanta importância "àqueles" que vão para lá de telemóvel na mão para "teclar".
Enfim. Depois venham perguntar-me pelas razões que me levam a tão desejar sair desta escola.
Tenho sorte porque em tudo o que vi de anómalo e repugnante, houve algo que me entusiasmou de facto. Não, não ganhei a corrida (e isso pouco me interessava, devo dizer), mas tive o privilégio de ver a bons olhos um sujeito que em pouco ou nada se assemelhava a todos os outros pseudo-atletas: um rapaz moreno, com pernas bem tonificadas, olhos perfeitos, corrida invejável e... e mais vale não acrescentar mais nada para não correr o risco de desmistificarem esta minha pequena "obsessão".
Com tudo isto, sinto-me dividida: repetir ou não repetir?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Regrevolution

Estava eu aqui a vasculhar os meus desabafos e fui dar com isto:
"Não tenho muito para contar da minha vida, mas até agora tenho uma história. Vi afastarem-se de mim pessoas, vidas, sentimentos e atitudes, modos de pensar e de viver cada instante que me interpela. Houve, e há apenas um sentimento que não se dissolveu com o tempo, não se dissipou com a tua fuga, apartaste-me de uma vontade que nunca poderá ver-se apartada…Sabes, aquele amor que em tempos ambos partilhamos? Aqueles momentos que vivemos? Aquelas palavras que me sussurravas junto do ouvido? Não desapareceram na sua totalidade, continuam em mim, continuam em ti, e eu sei disso. E como tu tens saudades, também eu as tenho. Saudades de tudo o que vivemos e do que não conseguimos viver, de quando cantavas a nossa música, da tua voz, do teu carinho, da tua paixão, da tua inteligência, do teu talento. Saudades de ti quando estavas comigo, de mim quando estava contigo e do futuro que não vivemos. E por isso, seguramente digo que em sentimento não nos afastamos, nunca iremos afastar-nos, é uma das certezas que ainda tenho, a de saber que um “pedacinho” meu vai permanecer sempre em ti. E não, não te vou pedir nada…vivamos apenas de recordações." 22/03/09

É incrível, parece que nunca falei com tanta certeza.
Parece que não passou praticamente um ano desde estas palavras destemidas e motivadas.
Parece que sofri apenas ontem por ti.
Parece que fui a pessoa mais apática do mundo, porque hoje já não te amo. Aliás, parece que nunca te amei.
E parece verdade tudo isto.
Mas não é.

Sofri sempre por ti. Sofri horas a fio por ti. Sofri, sofri, sofri e sinto-me orgulhosa quando penso no modo como te "ultrapassei". Aquelas palavras que dizia a mim mesma todos os dias foram mais fortes do que qualquer sentimento que me induzias só de te olhar, só de te desenhar na minha hábil consciência, só de repetir periodicamente as tuas palavras nos meus ouvidos, só de recriar as tuas mãos meticulosas que esboçavam as mais perfeitas músicas que nos fizeram assim, felizes.
Até há dias, pensava que tinha simplesmente esquecido tudo isto, nem te julgava apagado porque nem me lembrava de ti, ignorava a tua existência da forma mais minuciosa possível sem sequer me dar conta disso. Porque tinha eu de te ver de novo e estragar tudo o resto à minha volta? Parecias ter esvoaço para lá longe, lá longe daqui, do meu pequeno mundinho e, de repente, vi-te aproximares-te de mim, como se voltasses do nada. Porque me fazes isto?!

Nestes momentos parece que nunca te desprogramei de mim.
Parece que te quero mais perto, cada vez mais perto; ao mesmo tempo que te afasto com passos furibundos e envergonhados.
Parece que me alvejaste de novo ao ponto de me fazeres efervescer.
E parece verdade tudo isto.
Mas eu sei que não é.

Segundos depois de sentir o teu olhar a perseguir-me, recomponho-me, tento afugentar a inquietude e o bater do coração e, ao mesmo tempo, dou por mim a matutar: Estarei a evoluir ou a regredir? Terei estagnado?
A verdade é que tenho perfeita noção daquilo que não mais quero, daquilo que não mais desejo, daquilo que não mais ambiciono: tu.



sábado, 16 de janeiro de 2010

She's got it all

Quem diria que esta "menina" tirando a roupa ia ficar assim? Hm?
Agora não tenho dúvidas. Who's America's next top model? Teyonaaaaa

Nonsense Thing

Muitos são os que se questionam acerca da finalidade dos testes intermédios, mas eu não o faço. De certa forma, até concordo que estes reflectem um método eficiente de preparar os alunos para os exames do fim do ano, na medida em que estão nos moldes daquilo que inevitavelmente nos espera.
Até aqui, não tenho qualquer tipo objecção, até porque o que sai nos testes até está muito bem definido. No entanto, agora pergunto-vos:
Teremos nós a matéria exigida leccionada a tempo?
Serão demasiados os conteúdos prescritos?
Ou... Não fazemos nada nas aulas?

[Dada a minha situação numa certa disciplina, chamaria aos testes intermédios uma coisa sem sentido.]

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Critical Condition

No 1º período o professor de Português sugeriu-nos que participássemos no Concurso Nacional de Leitura. Inicialmente, estava algo relutante, confesso: fico para lá de nervosa quando tenho de falar para muita gente e, por isso, não sou a melhor oradora que possam imaginar. No entanto, decidi arriscar. (E foram muitos os motivos que me levaram a optar por tal "proeza"...)
Enfim. Tive uma prova escrita sobre o livro, e mais um texto e umas coisinhas e pensei que estava tudo despachado desta vez. Mas não. Faltava a apresentação oral.
Só reparei no quanto essa noticia me afectava quando estava a aproximar-se a minha vez de levantar e falar (uns 70 minutos de puro sofrimento). Acho que pensei em tudo e mais alguma coisa. Em momentos, dava por mim a olhar para quem falava, e a não ouvir o que dizia (tenho a certeza que muita gente da minha faixa etária conhece essa... essa... essa inevitabilidade por assim dizer). Olhava de olhos cegos e ouvia o meu cérebro impaciente "Desmaia C..... desmaia. Assim tiram-te daqui!", mas acabei por constatar que o domínio da mente não é assim tão omnipotente quanto dizem por aí.
A minha hora acabou por chegar, mesmo depois de intensos e intermitentes combates contra isso. Eu só disse a mim mesma: "Fala alto para pareceres convicta e segura", e foi isso que fiz. Até fui espontânea, teci uma ou outra "piada" e correu bem. Ou melhor..., hoje descobri que, afinal, correu muito bem: sou uma das três finalistas, unbelievable! O lado mau disto tudo, é que aqueles ataques cerebrais inevitáveis vão reaparecer.
Sobrevirei a mais uma situação critica?!