domingo, 27 de junho de 2010

Apetece-me


Um swirl de fruta bem grande com umas "american cookies" à mistura.

sábado, 26 de junho de 2010

Se eu tivesse coragem...

"Ela: Já não te amo.
Ele: Desde quando?
Ela: Desde agora. Agora mesmo. Não quero mentir e não posso dizer a verdade, portanto, acabou.
Ele: Não interessa. Amo-te. Nada disso interessa.
Ela: É tarde demais. Já não te amo. Adeus.
Ele: Mas eu amo-te.
Ela: Onde?
Ele: O quê?
Ela: Mostra-me! Onde está esse amor? Não o vejo. Não lhe toco. Não o sinto. Oiço-o, oiço umas palavras, mas não posso fazer nada com as tuas palavras ocas. Digas o que disseres, é tarde de mais.
Ele: Por favor, não faças isso!
Ela: Está feito."

Why did you do this to me?

"Ela: Ainda posso ver-te?
Ela: Ainda posso ver-te? Responde-me!
Ele: Não posso ver-te. Se te vir, nunca mais te deixo.
Ela: O que fazes se eu conhecer outra pessoa?
Ele: Terei ciúmes.
Ela: Ainda me desejas?
Ele: Claro.
Ela: Estás a mentir. Já estive no teu lugar. 
Ela: Amaste-me?
Ele: Amar-te-ei para sempre. Odeio magoar-te.
Ela: Então porque o fazes?
Ele: Porque sou egoísta e acho que serei mais feliz com ela.
Ela: Não serás. Terás saudades minhas. Nunca ninguém te amará tanto quanto eu.
Ele não responde.
Ela: Por que é que o amor não é suficiente?"

domingo, 30 de maio de 2010

Confessions #2

"I wish I was the verb "to trust" and never let you down"
"Wishlist" - Pearl Jam

sábado, 22 de maio de 2010

John

Porquê que não me chamaste ao palco? Porquê?!

You...

... were the one I tried to draw.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

If You Come Back

Enquanto para mim um pequeno e simples minuto suporta horas, para os outros sei que se estende por uns únicos trinta segundos, mais coisa menos coisa. Sei isto porque nunca vi tantas vidas atarefadas. Nunca vi tanta gente a caminhar apressada e incansavelmente pelos corredores desta casa, pelos passeios deste bairro como agora. O mundo gira em roda-viva, as vidas correm em azáfama e sobressalto, e eu permaneço aqui imóvel no jardim à espera que o meu relógio decida seguir o seu caminho.
Examino-o a todo o instante; observo ligeiríssimas mudanças de posição, mas de longe a longe. Está a hibernar. No entanto, sei que quando voltares, se voltares, ele regressará ao seu trabalho energicamente. Uma hora desvanecer-se-á em cinco minutos. O relógio estará imparável. Voará como as asas dos passarinhos nestas duradouras e intensas tardes de sol cintilante e reluzente; definirá movimentos ondulatórios e irrepreensíveis como que se a ténue aragem das noites de Verão se apoderasse do seu alento, da sua leveza; e o apressassem.
Ás vezes pergunto-me para que precisa ele de pilhas; para que precisa ele de uma força artificial tão mecânica, se o seu único mecanismo se restringe a movimentações influenciadas pela disposição do meu coração. Ele pára com o meu desespero, com a minha ânsia e desalento; e corre, avança e atropela com o meu capricho, a minha alegria, a minha pulsação.
Não encontro respostas, nunca encontro as respostas para o amor. Tento procurá-las mas acabo sempre por considerar inútil esta minha obsessão.
Só suplico por uma coisa agora. Ponho de lado explicações baseadas em sentimentos inexplicáveis; ou ainda mais formulações de problemas para o meu problema. Ignoro toda ou qualquer outra coisa. Apenas suplico que voltes rapidamente. Volta porque já não aguento esta unissonância, este sossego entediante, esta serenidade insensível.