domingo, 28 de fevereiro de 2010

Confessions

"I can't do everything but I'd do anything for you
Can't do anything except be in love with you."

"Romeo and Juliet" - Dire Straits

Dirty Little Secret #2



Toda a gente tem, pelo menos, dois. Certo!?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

How I Miss You

Desta vez vou escrever para ti. Não será para o "tu" de uma ou outra vez, será para o teu "tu"; e atenção, não o faço porque fica bem, não o faço para atenuar as coisas; faço-o porque me motiva, porque estou a pensar em ti e porque muitas vezes gostava de te falar assim como te escrevo: sem inseguranças, sem momentos de silêncio inoportuno ou de palavras tremidas. Tu sabes do que falo.
Enfim. Gostava de conseguir explicar-te aquilo que sinto, o quanto gosto de ti e, claro, anseio ser capaz de te fazer perceber o quanto tenho saudades nossas: de ter a tua companhia, todos os dias, até casa; de vestir o teu casaco "dois em um"; de te ter bem perto de mim até quando fui (fomos) de férias; dos teus telefonemas tardios; de te ver, sobretudo de te ver a olhar para mim, fazendo-me perceber que estás feliz com a minha presença; daquelas minhas noites de Verão que sempre se fizeram acompanhar por ti; e até de sentir aquele nervosismo que eu tanto te dizia que me irritava, quando íamos para lugares "só nossos". Nem as nossas desavenças e discórdias (que eram raríssimas, devo reconhecer) escapam.
Olha que estas saudades consomem-me a alma, devoram-me o pensamento, esmagam-me e compactam-me a consciência e, por isso, apetece-me gritar com o mundo, apetece-me gritar-te ao ouvido; estou furiosa, exuberante, colérica... estou triste. Estou triste por não sentir a tua presença. Estou desconsolada por não me sorrires com o olhar. Estou infeliz por não te ter aqui, comigo.
Desculpa...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Half Of My Heart

Repete-se involuntariamente no meu coração aquele ardor, aquele sufoco de nos ver desmoronar. Renova-se maquinalmente na minha mente aquele teu olhar, aquela forma como me tocaste nos cabelos uma última vez. Em acréscimo, também tudo o que me disseste naquela tarde se reescreve no meu pensamento... já para não falar na forma como te evitei; do modo como te afastei de mim para que não visses as minhas lágrimas.
Lembro-me de sentir-me mais infeliz do que aquilo que imaginava ser impossível: derrubaste tudo o que secretamente planeamos, despedaçaste-me, fugiste-me deixando todo o teu rasto inalcançável, mesmo depois de o desenhar meticulosamente no meu olhar vazio, vezes e vezes sem conta. Mas o pior de tudo é que depois disto simplesmente não conseguiste: nunca deturpaste a visão que tenho de ti. Isso debilita-me, sabes?! Tenho metade do coração inactivo e estático, preso numa imensidade de "porquê's" sem resposta. Mas... que vou eu fazer se persistes em relembrar-nos...?
Só te rogo, por fim, e faço realçar que o suplico com jeitinho: deixa-me, desbloqueia-me, desimpede-me o futuro... porque eu não consigo fazê-lo sozinha.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dear Winter


Odeio-te!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Long Nights

Meia-noite. Estou na sala. Procuro, por entre 343 gravações, alguma que ainda não sei bem qual. Desisto. Vou antes procurar nos canais. Encontro um filme. Vejo um quinto desse filme. Não gosto, é violento em demasia para a minha sensibilidade. Aconchego-me a uma manta e fico a olhar o vazio. Entretanto, ouço o estalar da madeira. Alguém está a descer as escadas. É a minha mãe: "- Filha, anda para a cama. Amanhã não querias acordar cedo?". Acento com a cabeça, dobro a manta e dirijo-me ao interruptor. Desligo as luzes e subo as escadas para o quarto. Entro, e "hmm, como está quentinho"- penso; mas... na realidade, acho que não vou conseguir adormecer.
Uma e dezasseis. Sento-me na cama com o computador no colo. Imagino-me a conversar de novo contigo, como nos velhos tempos; mas, minutos depois, reconheço que a minha noite está a terminar em monólogo. Desligo o computador. Dou voltas na cama. Amanho o cobertor e ajeito a almofada. São duas e sete, não consigo, definitivamente, dormir. Recorro prontamente ao mp3. Procuro a música mais serena, mais calma, mais ridiculamente romântica. Ouço-a vezes sem conta. Simplesmente não adormeço. Desligo o mp3.
Escuto um sininho, que, apesar de não se ver nesta imensa escuridão, logo percebo: é a minha gata. Sim, a minha gata vem fazer-me companhia. Cedo-lhe o braço para poder deitar a cabeça. "Rooooonnnn". É o seu ronronar; esse mesmo ruído que grande parte das noites me dificulta o sono. Desta vez ajudou: quatro e quarenta e tal... é quase que inacreditável, mas acho que adormeci.
Seis da manhã.Vibra o telemóvel. Não dou importância. Continua a vibrar: descansa por meros e insignificantes segundos mas volta a persistir. És tu. O que me queres desta vez? Não atendo. Tento voltar a cerrar os olhos, mas... não sou capaz. Acordaste-me e eu agora não conseguirei mais adormecer.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Unbreakable Doubts

Já alguma vez sentiste que tens o poder de tomar decisões e que, ao mesmo tempo, não consegues optar por uma de duas alternativas possíveis? Já alguma vez deste um passo em falso e, mesmo tendo uma segunda oportunidade, voltaste a errar outra vez? E agora, pela terceira vez, o que farias? Arriscarias de novo mesmo tendo plena consciência de todas as dúvidas e incertezas que te interpelam? Ou ressoarias o apito final?
Não hesito quando digo o quanto gosto de ti, mas... chegará isso para tudo o resto? Justificará tudo o que de adverso me manipula o pensamento? E mais... Descobrirei alguma vez as tão assoladoras razões do meu coração? Contornarei, por mínimos instantes que sejam, os meus instintos?
São estas as questões para as quais me faltam respostas. Neste momento não tenho certezas de nada; não me sinto capaz de delinear o nosso rumo. Sinto-me desorientada e dispersa; perdida neste minucioso dédalo, nesta encruzilhada sem fim aparente. Não sei que faça, falta-me a coragem; não sei que diga, faltam-me as palavras; não sei se hei-de apelar ao coração ou à razão. Diz-me agora tu, meu amor, o que farias?!